Felipe Reichelt Emmel
Naturopata

Carmen Reichelt
Psicóloga

Andradas 1234 - conj. 1601 - POA/RS
fone: (51) 3228 6382

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

CONTROLE DA ANSIEDADE & TREINAMENTO EMOCIONAL

Exames e Concursos podem originar estresse.

O estresse e a tensão muscular têm efeito cumulativo no organismo e podem provocar vários problemas. O primeiro indicador é o cansaço mental e físico. Estudo publicado na revista científica britânica New England Journal of Medicine apontou para uma relação de 69% entre algum sintoma físico de dor com depressão. A ansiedade também foi bastante comum em tais pacientes.  Tanto a dor crônica pode levar à depressão, como o inverso. Outro estudo na América Latina avaliou pacientes com depressão e identificou sintomas físicos dolorosos, como dores musculares, dores no pescoço e dor de cabeça como sendo muito freqüentes nesses pacientes. Também demonstrou que a associação de depressão e sintomas dolorosos leva a um quadro mais grave, comprometendo o cotidiano do paciente.

A boa notícia é que a terapia cognitivo comportamental e a acupuntura recuperam o equilíbrio físico e emocional. É possivel, mesmo em tempos de maior ansiedade, relaxar, acalmar a mente, promover a circulação e ativar o sistema imunológico! 

Isto é qualidade de vida!

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

TREINAMENTO EMOCIONAL

Terapia Cognitivo Comportamental
Acupuntura

Objetivo: controle da ansiedade, que melhora a atenção, memória e demais funções cognitivas.

O medo de sentir medo apavora

Para a Medicina Tradicional Chinesa corpo e mente interagem, os órgãos internos são influenciados por determinados aspectos emocionais. Uma emoção é um estímulo que influencia nossa vida afetiva e naturalmente gera uma tensão, que provoca uma reação em nossos órgãos internos. O primeiro efeito é afetar a circulação da energia que deveria fluir pelo corpo, resultando no rompimento do mecanismo de equilíbrio. Em outras palavras, cada Órgão Interno tem uma natureza mental positiva que pode se transformar em uma emoção negativa sob a influencia de tensão emocional ou circunstâncias da vida. No inverno o órgão em evidencia é o Rim. Para Maciocia, o Rim da Medicina Chinesa, corresponde ao órgão rim real sob um nível anatômico, ao Qi e à Essência associada ao Rim, ao Cérebro, força de vontade e direção sob um nível mental, e ao medo sob um nível emocional. Todos os níveis interagem um com outro simultaneamente. Assim, um estado de medo e ansiedade por um longo período de tempo pode fazer o Rim ficar deficiente e vice-versa. Se o Rim se tornar deficiente, por excesso de trabalho, poderá provocar sentimentos de medo e ansiedade.

Para a terapia cognitivo comportamental, todas as emoções fazem parte de nosso cotidiano, assim também sentir medo além de normal muitas vezes nos protege de ameaças reais. Esta é a função biológica e adaptativa do medo. O medo, mais precisamente o medo excessivo é aquele que de alguma forma limita nossa vida. Ele se caracteriza por: não ter base na nossa realidade concreta; quando o sentimos termos a consciência de que é absurdo; provocar-nos uma aflição desproporcional a causa; além de ser acompanhado por sintomas físicos, percebidos como a falta de ar, sudorese, aceleração do batimento cardíaco, tensão muscular, palidez ou rubor facial, boca seca, alterações digestivas ou tonteira. A marca registrada do medo é a evitação da situação temida, que é uma tentativa de combater o sofrimento gerado pela ansiedade. Somos “máquinas de sobrevivência” e tenderemos a evitar tudo aquilo que nossa mente e corpo informarem serem risco para nossa vida. Há ainda a ansiedade antecipatória, que faz suar frio só de pensar no objeto temido. Este quadro é antecedido por uma idéia de perigo. È assim, que a interpretação de uma situação, em vez do fato em si, é freqüentemente expressa em pensamentos ou imagens mentais, que ocorrem automaticamente, ou seja, vem a mente de forma imediata e absoluta, interpretando a situação como ameaçadora, a isto denominamos pensamento catastrófico. Citando Miguel de Cervantes - Dom Quixote, século XVII - "Um dos efeitos do medo é perturbar os sentidos e fazer com que as coisas não pareçam o que são."

O medo excessivo apresenta-se na forma de muitas faces. O pavor pode ter um objeto definido, como por exemplo o desempenho em provas e exames. O medo tem um amplo impacto nas nossas vidas. 

Um dos piores aspectos do medo excessivo é o "medo de ter medo". Apavora a idéia de voltar a sentir os sintomas angustiantes e na tentativa de sobreviver ao sofrimento surge a evitação dos ambientes ou situações em que as crises de ansiedade ocorreram, como se tal atitude pudesse antecipadamente proteger. É por essa razão que quando somos vítimas do medo acabamos por nos trancar como uma ostra e paralisar a nossa vida. O medo se alimenta do medo, como um monstro que cresce aos nossos olhos. A evitação, que originariamente seria uma estratégia de sobrevivência se transforma em uma armadilha de dor.

A boa notícia é que: quando determinamos o tipo da distorção do pensamento, podemos avaliar mais objetivamente a validade de nosso pensamento. A habilidade para aprender a identificar pensamentos automáticos é semelhante aquela que utilizamos para desenvolver qualquer outra atividade em nossa vida. Esta proposta corresponde a da Medina Tradicional Chinesa: “O Medo prejudica o Rim, mas o estado de ficar Pensativo contra-ataca o Medo.” Afinal, quando o Rim estiver fortalecido ele abrigará a força de vontade e direção sob um nível mental.

É possível controlar a ansiedade!

É possível passar pela experiência de um concurso
e sair vitorioso!


A sociedade competitiva causa ansiedade!

Isso, em geral, todo mundo sabe e repete. Mas como identificar a ansiedade, como lidar com suas manifestações e poder enfrentar com segurança o desafio e usufruir as alegrias da vida?

O ser humano normal é dotado de uma grande diversidade de tons, e de nuances nos sentimentos. Ele possui um equipamento bio-psicológico capaz de fazê-lo sentir alegria e tristeza, ansiedade e relaxamento. Portanto, uma situação de pressão, que o coloque frente a frente a um fator estressor, pode provocar-lhe reações fisiológicas intensas e desagradáveis, mas logo que tal situação se resolva, ele volta ao normal.

O desempenho de cada um está relacionado com o estado de humor e com a percepção da situação vivida. Preparar-se para um concurso é mais do que estudar para a prova, é também manter o equilíbrio emocional.

É possível controlar a ansiedade!


Terapia cognitivo comportamental


A terapia cognitivo comportamental (desenvolvida por Aaron Beck na década de 60 nos Estados Unidos) dá ênfase ao exame dos pensamentos e crenças relacionados aos estados de humor, comportamentos, reações físicas e aos acontecimentos em nossas vidas.

"O amplo impacto que a Terapia Cognitiva (TC) causou no campo da psicologia clínica não se deu por acaso. Na mesma proporção em que foram sendo apresentados estudos empíricos comprobatórios de sua eficácia no tratamento de uma gama cada vez maior de transtornos mentais, esta modalidade psicoterápica foi conquistando seu espaço entre os profissionais da área da saúde mental." (PERGHER, 2006)

A ferramenta terapeutica da Terapia Cognitico Comportamental encontra-se fundada nas seguintes bases:

. A interpretação de uma situação, em vez do fato em si, é freqüentemente expressa em pensamentos ou imagens mentais, estes são automáticos e inquestionáveis, ou seja, vem a mente de forma imediata e absoluta.

. Portanto, as pessoas com freqüência aceitam seus pensamentos automáticos como verdadeiros, sem maior reflexão ou avaliação.

. Os pensamentos automáticos influenciam nossas respostas emocionais, comportamentais e fisiológicas de forma subseqüente e interativa.

. Os pensamentos automáticos estão na experiência comum de todos nós.


Tomando ciência dos pensamentos


. Identificar, avaliar, e responder a pensamentos automáticos produzem uma mudança positiva nos estados emocionais e comportamentos.

. A habilidade para aprender a identificar pensamentos automáticos é semelhante aquela que utilizamos para desenvolver qualquer outra atividade em nossa vida.

"O processo de busca de soluções incita uma postura ativa no tratamento, pois o treino desenvolve habilidades para acessar um "banco de dados" relevante por conta própria, passando para uma resolução de problemas cada vez com maior autonomia."(PERGHER, 2006)


Quando uma pessoa pode determinar o tipo da distorção do pensamento, ela pode avaliar mais objetivamente a validade de seu pensamento.


Dar-se conta é o primeiro passo!


PERGHER, Giovanni Kuckartz et al . Memória, humor e emoção. Rev. psiquiatr. Rio Gd. Sul., Porto Alegre, v. 28, n. 1, 2006.


É possível passar pela experiência de um concurso
e sair vitorioso!

É possível controlar a ansiedade!


Ansiedade e Medo andam juntas

A ansiedade, certamente, é uma das emoções mais poderosas e perturbadoras.

Às vezes chamamos de "medo" ou "nervosismo".

Comumente aparece quando enfrentamos situações difíceis.

A ansiedade é antecedida pela percepção de perigo.


Identificando a Ansiedade

Sintomas Físicos da Ansiedade

Podem incluir agitação, tensão, palma das mãos suadas, rubor facial, tontura, dificuldade respiratória e aceleração dos batimentos cardíacos.

Reação de luta ou fuga!


As alterações físicas e de comportamento são respostas normais frente ao um perigo e nos preparam ou para "lutar" ou para "fugir" ou para "paralisar".

A ansiedade é antecedida pela percepção de perigo.


A percepção é organizada pelo nosso pensamento.


Os pensamentos ansiosos são, em geral, voltados para um futuro ameaçador, eles imaginam resultados desastrosos.

A ansiedade estimula a produção de adrenalina.


A liberação de adrenalina intensifica as reações físicas, aumentando a convicção de que algo terrível vai acontecer.

Os pensamentos sobre as sensações físicas podem tornar as sensações físicas mais intensas ainda.

Esta reação em cadeira pode levar a uma atitude de evitação daquilo que compreendemos como perigoso.

A evitação é a marca freqüente da ansiedade.


A química do medo

Como o corpo reage numa situação de ameaça, seja ela real ou não


1. Cérebro:
as estruturas responsáveis por iniciar a reação a estímulos amedrontadores são as amígdalas cerebrais, localizadas na região das têmporas. Elas enviam um sinal ao hipotálamo, região de controle do metabolismo, para que seja intensificada a produção de adrenalina, noradrenalina e acetilcolina. Em uma fração de segundo, a descarga dessas substâncias causa alterações no funcionamento de diversas partes do corpo.

2. Olhos:
a química do medo faz com que as pupilas se dilatem. Isso diminui a capacidade de a pessoa reparar nos detalhes que a cercam, mas aumenta o poder de visão geral. Em tempos ancestrais, esse recurso permitia que o homem identificasse no escuro das cavernas um predador e as possíveis rotas de fuga.

3. Coração e pulmões:
o aumento do nível de adrenalina eleva os batimentos cardíacos. A maior irrigação sanguínea faz com que cérebro e músculos trabalhem mais intensamente, deixando a pessoa alerta e ágil. O fato de o coração bater acelerado exige maior oxigenação daí por que a respiração se torna mais curta, ofegante.

4. Estômago:
muitas pessoas, em situações de medo, sentem dor na região estomacal devido ao aumento na produção de acetilcolina. A liberação em maior quantidade de sucos gástricos acelera a digestão e a transformação dos alimentos em energia.


Ansiedade negativa

É aquela que torna os níveis de adrenalina tão elevados, que chegam a inibir, limitar, prejudicar ou mesmo impedir que a pessoa entre em uma competição ou até mesmo em alguma situação entendida como ameaçadora.

A pessoa vive a situação numa perspectiva de pesadelo.



fonte: Ballone GJ - Medos, Fobias & outros bichos - in. PsiqWeb Psiquiatria Geral, Internet, 2001 - disponível em http://gballone.sites.uol.com.br/voce/medos.html



Mas...

Ansiedade pode ser positiva!


Geradora de energia necessária para enfrentar um risco.

Antecipando e preparando o corpo para reagir frente às situações de perigo ou incertezas.



Como reduzir ansiedade excesiva

Quando necessário, a ansiedade pode ser reduzida através de uma avaliação realística sobre o perigo, aumentando a confiança na capacidade da pessoa em lidar com ameaças.

Práticas de relaxamento antes e depois de situações estressoras podem aliviar substancialmente a experiência da ansiedade negativa. Indica-se respiração abdominal e relaxamento muscular progressivo.

Outra atitude importante é dominar a evitação, aprendendo a abordar de forma bem sucedida situações que evitamos por ansiedade.



A importância da respiração

O corpo precisa de oxigênio para viver.

É na respiração que buscamos oxigênio do meio, ele é carregado pelo sangue e abastece as células de nosso corpo para estabelecer as trocas de energia.

O sangue leva oxigênio para as células e em troca retira o dióxido de carbono.

As células utilizam oxigênio em suas reações de energia, subseqüentemente, produzem o dióxido de carbono.

Ansiedade e hiperventilação

A ativação de uma resposta de luta ou fuga ocorre automaticamente frente a percepção de perigo.

Isto envolve a liberação de certos hormônios no corpo, e inclui a ativação de parte do sistema nervoso.

Esta reação produz sintomas físicos que corresponde a um quadro de ansiedade


Reconhecendo a hiperventilação


O bom funcionamento do corpo, depende desta troca balanceada de oxigênio e dióxido de carbono.

É através da respiração que se inicia o processo.


A respiração rápida e ofegante é favorecedora de desconfortáveis sintomas físicos, principalmente quando o corpo não esta em atividade física.

O primeiro passo para prevenir e controlar a hiperventilação é reconhecer como e quando ela acontece.


Aprendendo a respirar

Expire Primeiro: ao primeiro sinal de ansiedade esvazie completamente os pulmões.

É importante que você expire primeiro de forma a ter a sensação que existe bastante espaço no pulmão para dar uma inspiração, o que prevenirá a hiperventilação.

Inspire pelo nariz: inspirar pelo nariz automaticamente diminuirá sua respiração e prevenirá a hiperventilação.

Respire profundamente para seu abdômen: coloque uma mão no seu estômago e outra no seu peito.

Respire de forma que a mão que está no seu estômago se movimente enquanto que a que está no seu peito permaneça parada.

Ao direcionar a respiração profunda para seu abdômen, você expande seu diafragma e relaxa músculos tensos que fizeram parecer estar difícil respirar.

Conte enquanto respira: expire primeiro e então inspire pelo nariz contando “um... dois... três... quatro”. A contagem protege você de respirar de forma rápida que leva ao pânico. Certifique-se que sua respiração sempre tem um numero a menos de sua inalação. Isto irá garantir que você esvaziará seus pulmões entre uma e outra inspiração.

Diga para você mesmo a palavra “Relaxe” toda a vez que terminar de esvaziar os pulmões.

Realize a inspiração de forma suave e consciente.

Diminua sua inspiração em uma freqüência: inspire e conte “um... dois... três... quatro”, expire e conte “um... dois... três... quatro... cinco”. Sempre um numero a mais na expiração em relação à inspiração.

Lembre-se

Faça a respiração abdominal antes de enfrentar uma situação difícil ou a qualquer momento em que você sentir-se tenso ou ansioso.

Algumas vezes você notará que ansiedade desaparece após o controle respiratório, mas retorna depois de um curto período de tempo. Tudo bem, volte a realizar a “Técnica da Respiração Abdominal” pelo tempo necessário.

Provavelmente, no início, você achará difícil realizar esta respiração em momentos de ansiedade. Mas com o treino, você passará a confiar em sua nova habilidade. Pratique. Você achará fácil e poderá utilizar com segurança esta técnica toda vez que for necessário.

Realize a Técnica da Respiração Diafargmática, 4 vezes por dia, 5 minutos a cada vez. Assim, você pode sentir o seu progresso, melhorando a cada treino. Quando for necessário utilizá-la em razão de uma circunstância mobilizadora de ansiedade, você possuirá o domínio desta técnica.

Fonte: Andrews G. em “The Treatment of Ansiety Disorders”




Terapias Orientais


As Terapias Orientais objetivam restabelecer o fluxo da energia vital pelo organismo, e para isso, lançam mão de vários recursos tais como o sistema alimentar, exercícios respiratórios e físicos, bem como massagens. Para a manutenção da saúde e bem-estar o princípio é o equilíbrio interno entre as forças Yin e Yang, que está representado no microcosmo do organismo de cada um de nós. Os conceitos Taoístas compreendem que somos parte integrante do universo. Céu e terra são energias que fluem pelo nosso corpo e que na saúde estamos em constante equilíbrio com a natureza. É preciso compreender que somos parte da natureza, influenciados.


Dietoterapia Chinesa


Para Jou Eel Jia, um alimento pode equilibrar nosso estado emocional: se sentirmos medo excessivo ou pânico (Elemento Água) deveremos comer alimentos de sabor doce (Elemento Terra), que controlam a Água. Caso fiquemos com excesso do Elemento Terra, deveremos utilizar alimentos do elemento Madeira: sabor azedo, pois é Madeira que controla a Terra. Este é o Ciclo do Controle. Em Rita Córdova encontramos, que os alimentos de sabor doce acalmam sensações agudas, tonificam de forma nutritiva. Importante lembrar, que os alimentos açucarados são sempre um excesso, já que os grãos, a maioria das raízes e dos frutos apresentam o sabor doce. Os alimentos de sabor ácido produzem fluidos corpóreos, auxiliando a formar os líquidos digestivos. Podem conter diarréia e suores excessivos. Dispersam a energia do Fígado, controlando a hiperacidez. Tonificam a energia do Pulmão, ajudando o Pulmão a descender. Harmonizam o Qi do Coração. Entretanto, o excesso pode causar retenção de líquido e mucosidade, como por exemplo: celulite. Tanto o excesso de sabor ácido como o da emoção da raiva podem desequilibrar o Fígado. O sabor adstringente em excesso pode provocar prisão de ventre, boca seca, gases ou dilatação abdominal. O medo a ele está relacionado. Vejamos como isto ocorre no Ciclo de Geração dos Cinco Elementos: o Rim (Shen) é a mãe do Fígado (Gan). É o Yin do Rim que nutre o Sangue do Fígado. Assim, novamente a máxima da Medicina Tradicional Chinesa é lembrada: o equilíbrio é fundamental para a saúde.

A alimentação interfere na nossa boa forma e no nosso funcionamento orgânico. Isto todos já sabem! Mas, a novidade é que os alimentos apresentam uma qualidade funcional, ou seja, as propriedades nutritivas dos alimentos interferem diretamente no nosso humor e, por conseqüência, no nosso comportamento, atuando no desempenho pessoal, amoroso e profissional. Assim, o novo conceito em saúde busca os recursos do que antigamente já se sabia, seguindo as premissas da Medicina Tradicional Chinesa, que falam da importância de cultivar hábitos alimentares corretos para impulsionar a harmonia de nossa vida.

Alimentos que equilibram nosso estado emocional, por Jou Eel Jia

Estado emocional e o seu elemento

Sabor para compensar o estado emocional

Para manter o equilíbrio (compensação do excesso)

Se estiver triste (Metal)

Coma alimentos de sabor amargo (elemento Fogo) que controlam o metal

Caso fique com excesso do elemento Fogo, coma alimentos do elemento Água: salgados

Sentindo raiva (Madeira)

Coma alimentos picantes (elemento Metal) que controlam a madeira

Caso fique com excesso do elemento Metal, coma alimentos do elemento Fogo: sabor amargo

Sentido medo e pânico (Água)

Coma alimentos de sabor doce (elemento Terra) que controlam a água

Caso fique com excesso do elemento Terra, coma alimentos do elemento Madeira: sabor azedo

Se estiver preocupado (Terra)

Coma alimentos de sabor azedo (elemento Madeira) que controlam a terra

Caso fique com excesso do elemento Madeira, coma alimentos do elemento metal: sabor picante

Sentindo-se agitado (Fogo)

Coma alimentos de sabor salgado (elemento Água) que controlam o fogo

Caso fique com excesso do elemento Água. Coma alimentos do elemento Terra: sabor doce

"Que o teu alimento seja o teu remédio" (Hipócrates)

COMBINAÇÕES DE ALIMENTOS

Pequenas mudanças que geram grandes efeitos


A combinação de alimentos tem se mostrado, na prática, um grande aliado da perda de peso. Os alimentos são divididos em diversos grupos e como cada grupo necessita de enzima e ph diferentes para uma adequada digestão, o importante é evitar a ingestão simultânea de grupos incompatíveis.


Uma má digestão acarreta distúrbios como: inchaços, gases, azia, constipação ou diarréia com cólicas.“Com uma má digestão até a absorção de nutrientes da dieta se torna escassa, podendo ocasionar problemas bem mais graves ao indivíduo do que os distúrbios digestivos já citados.”

As proteínas estimulam a produção de ácido clorídrico, se houver um alimento rico em amido que necessita de meio alcalino para a sua digestão, esse neutralizará a acidez estomacal fazendo com que as proteínas sejam parcialmente digeridas, interferindo no aproveitamento do alimento e gerando resíduos tóxicos no organismo. Isso ocorre também quando o açúcar é ingerido junto com outros alimentos, como a sobremesa após as refeições, ele acaba por anular grande parte do valor nutricional das refeições.



Quando a combinação de alimentos é adotada de forma correta, melhoras significativas são percebidas em poucos dias, elevando-se até os níveis de energia, humor e vitalidades em geral.

Letícia Campos Nutricionista





Aurículoterapia


A auriculoacupuntura é uma das técnicas de tratamento relacionadas com a acupuntura Utiliza áreas específicas, localizadas no pavilhão auricular, que, quando estimuladas refletem diretamente no córtex cerebral, no sistema nervoso central, portanto atua no equilíbrio dos canais e no fluxo de energia bio-eletro-magnética do organismo. Reequilibra, harmoniza! A aurículoacupuntura foi desenvolvida no ocidente principalmente através dos estudos e pesquisas de Paul Nogier, inspirado nas leis e princípios milenares da Medicina Tradicional Chinesa, já descrita por Nei Ching por volta e 5.000 anos A.C. Hipocrates usava procedimentos na orelha como prática terapêutica relacionada à fertilidade, assim como o grego Cipecladis. O acupunturista Walter Dal Mascita em seu livro sobre Auriculoterapia, que os piratas iam a China com o objetivo de furar a orelha com um brinco de ouro, pois assim desenvolviam mais mobilidade e energizavam a visão, fazendo com que avistassem primeiro o barco inimigo, dando oportunidade de defesa e ataque antecipado.

A auriculoterapia pode ser realizada através da colocação de pequenas esferas de aço ou sementes presas a esparadrapos cirúrgicos que são fixadas sobre uma área específica e ali deixadas por algumas horas ou dias. Muito útil como tratamento complementar nos problemas emocionais, obesidade, alcoolismo, tabagismo, dependência de drogas, insônia e analgesias. Um único ponto da orelha pode servir para muitos tratamentos, entretanto a posição deste ponto pode variar de pessoa para pessoa, em razão das diferenças anatômicas. É uma técnica facilmente empregada em crianças, como por exemplo em casos de tensão nervosa, gastrite, diarréias, ou mesmo em cólicas de dentição.

Atualmente está comprovado que a auriculoterapia representa um estimulo da projeção cerebral , pois o microsistema auricular possui potencial de ação neurofisiológica. A auriculoterapia é um método terapêutico, realizado mediante estimulação de uma área especifica da orelha, promovendo o equilíbrio e a homeostase psicossomática do paciente.


Respiração diafragmática controlando
a ansiedade



A vida está relacionada com o ar, com o oxigênio nele contido e com nossa capacidade de absorve-lo como fonte de energia. Uma adequada respiração pode melhorar nosso desempenho, aliviar a tensão ou mesmo facilitar técnicas de relaxamento.

Monges tibetanos há mais de 4.000 anos aperfeiçoaram o sistema de respiração com o objetivo de ampliar a resistência, diminuir o gasto energético, utilizando este procedimento em suas atividades diárias.

Segundo Academia Nippaku Shobu-Kan Karate Goju-Ryu, a respiração diafragmática oferece três principais benefícios:

1. tornar possível o catatonismo (onde o coração bate de 4 a uma vez por minuto);

2. retardar o processo de queima de oxigênio, desacelerando os batimento cardíaco e,

3. o mais importante, energizar o corpo, regularizando a força vital, formando assim, uma espécie de camada protetora, dificultando o contágio de doenças que debilitam o sistema imunológico.

A respiração com o baixo ventre faz com que o oxigênio que entra se concentre, energizando esse local. Posteriormente essa energia é transferida para os demais órgãos do corpo. como o cérebro, coração, intestinos etc., regularizando e equilibrando os chacras de cada elemento.


Academia Nippaku Shobu-Kan